11/12/2010 17h39
NA LINHA DO TEMPO
LANÇAMENTO 15 DE NOVEMBRO RIO DE JANEIRO
Jô Mendonça Alcoforado João Pessoa / PB Dançar forró é paixão! Carlos e Mirna eram namorados há alguns meses. Mirna era alegre, adorava sair e dançar e Carlos reservado era seu oposto não gostava de dançar e nem de ir a festas. Como eles poderiam dar certo com gostos e pensamentos tão diferentes? Tinham se conhecido na época do São João em um show de forró. Passados alguns dias já estavam namorando e tudo as mil maravilhas até Mirna falar que queria ir a um forró. Carlos não gostava de forró e nem de dançar. Pensava que podiam fazer outras coisas e não entendia porque Mirna, queria tanto dançar forró. Meio arcaico achava que forró era para quem estava solteiro e procurando farra. Ele não aceitava que sua namorada fosse sozinha. Pensava que podia ser passado para trás por outro rapaz. Tinha um dia da semana onde o forró rolava solto para quem gostava. Mirna antes de conhecê-lo ia sempre ao forró com as amigas. Ela era dançarina e apaixonada por forró. Mais Carlos pensava que mulher comprometida não podia ir ao forró dançar bem coladinha com outros homens, isso era inadmissível, ele não aceitava. Isso o incomodava porque além de não saber dançar, se ele fosse ia ficar com uma cara de idiota vendo-a dançar com outros rapazes de rostinho coladinho. Morria de raiva e ciúmes quando Mirna falava em forró. Era uma briga feia. Pela cabeça dele voava a imaginação que podia ser traído. Quando estava perto da quarta feira, dia do forró, ele começava a passar mal, uma angustia tomava conta do seu peito e sentia calafrios pela barriga, o coração acelerava e não sabia mais o que fazer com aquele mal estar geral. Já esperava por uma discussão. Um dia não agüentou e quando ela falou que ia ao forró, ele disse que não aceitava ela ir sozinha e pediu para ela escolher, ou ele ou o forró. Ela bateu o pé dizendo que ia e ele acabou o namoro. Passou-se uma semana e Carlos se corroia de ciúmes pensando em Mirna dançando com outros e ele em casa. Resolveu ir espairecer numa noite e deu de cara com Mirna numa sorveteria e resolveram conversar sobre o assunto. Mirna pediu desculpas dizendo que adorava dançar forró, mas para continuar namorando com ele só iria ao forró, se ele resolvesse ir também. Entraram num acordo e voltaram às boas. Só que Carlos nunca queria ir. Já tinha se passado um tempo e não brigavam mais por causa do forró. Mirna estava quieta, tinha mudado seu comportamento, em seu rosto demonstrava tristeza e aquela alegria natural tinha acabado. Procurou ocupar seu tempo fazendo várias coisas e não tocava mais no assunto sobre forró. Carlos sentiu que alguma coisa muito boa tinha morrido dentro dela, estava triste, apática. Ele percebeu a tristeza de Mirna, mas com seu egoísmo de machão pensou que depois ela esqueceria e se acostumaria sem o forró. Ficou matutando no que ela lhe falou uma vez, que ia ao forró apenas para dançar e só dançava com os amigos. Mas ele não conseguia acreditar. Algumas vezes ela tocou sutilmente que sentia muita falta de dançar forró, mas Carlos desconversava dizendo que era coisa de solteiro e que não ia porque não sabia dançar e não queria aprender. Mais a situação estava ficando insuportável em ver a namorada triste e sem graça para a vida. Aí num belo dia resolveu ir com ela ao forró. Esse dia ficou marcado para sempre na memória de Carlos. Ele não dançou e ficou só observando enquanto Mirna dançava, parecia uma pena de tão leve e os movimentos eram tão graciosos com um sorriso nos lábios tão franco, verdadeiro e sem malícia nenhuma que o deixou sem graça. Mirna mudou o comportamento da água para o vinho e parecia embriagada de alegria e felicidade. Carlos ficou atônito com a mudança e não foi mais o mesmo após aquele dia. Achava-se premiado com o sorriso dela de felicidade após aquele dia de forró. Ele nunca a tinha visto sorrir para ele daquela forma e começou a refletir sobre as suas atitudes e pensamentos em relação ao forró. Depois disso ele sentiu-se tão mal que começaram as brigas novamente chegando ao fim do namoro. Mirna continuava indo ao forró. Ela tinha superado rapidamente o namoro acabado. Daí Carlos observou a postura da ex-namorada e se questionava como a dança e a música tinha todo esse poder. Estava perplexo! Os problemas apareciam e o forró e a dança trazia a solução. Viu isso no rosto de Mirna e no sorriso de felicidade transbordante e ficou curioso. Começou a se interessar e pesquisar na internet sobre o forró. Foi a shows, ouvia músicas, lia tudo a respeito. Carlos descobriu que tudo que sentia era preconceito e tinha sido prepotente, arrogante e machista com Mirna. Se informando foi entendendo o verdadeiro sentido da dança e do forró que lhe deixou um grande aprendizado. Que pena que Mirna não estava participando disso. Ficaria muito feliz, quem sabe assim não dariam certo? Carlos procurou uma academia que ensinava como dançar forró e virou um forrozeiro dançarino de primeira qualidade, não perdia um evento de forró. Isso mostra como a dança, a música e em especial nessa história o forró, que é uma de cultura de raiz, transforma a vida das pessoas. Carlos precisou perder uma pessoa importante na sua vida para mudar sua visão e aprender coisas que faz o ser humano sentir alegria e viver feliz. A dança e a música é o elixir da vida e cura a mente, o corpo e o espírito das pessoas. É uma arte terapia, é um estilo de se viver bem melhor e ter uma melhoria na qualidade de vida. Carlos concluiu que não podia e nem tinha o direito de tirar a alegria natural de Mirna, e isso serviu de grande lição para que valorizasse e respeitasse o ser humano em suas decisões e não fizesse julgamentos levianos. Todos têm o livre arbítrio para suas escolhas. Carlos escolheu uma forma de viver com mais alegria e pensou que hoje não deixaria mais Mirna ir embora, até porque, agora era um dançarino muito solicitado nas festas de forró. Conclusão, a música e a dança transformam as pessoas e os dias ficam mais encantadores de se viver. Publicado por JÔ MENDONÇA ALCOFORADO em 11/12/2010 às 17h39
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CRIADORES E CRIATURAS
LANÇAMENTO DIA 2O DE DEZEMBRO -RIO DE JANEIRO PARTICIPO COM UMA OBRA
Publicado por JÔ MENDONÇA ALCOFORADO em 11/12/2010 às 17h34
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ANTOLOGIA DE POETAS B RASILEIROS CONTEMPORÂNEOS LIVRO LANÇADO 15 DE NOVEMBRO DE 2010 RIO DE JANEIIRO
A Lua e o sol
(Jô Mendonça Alcoforado) A lua clareia a noite O sol clareia o dia Passam que nem açoite Brilham traz a folia Quem sabe se o dia vem Coberto de nuvens frias Se a frieza do vento traz Um lindo raiar do dia Olho a noite enluarada Vejo o céu cheio de estrelas Sinto-me desnorteada Sentindo tanta beleza O dia já vem surgindo Trazendo um colorido Cobrindo os meus cabelos Com raios de sol vermelhos Clareia sol, encandeia Ilumina a lua acesa, incendeia Os raios de sol brilhando Parece ouro a areia Publicado por JÔ MENDONÇA ALCOFORADO em 11/12/2010 às 17h26
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VINGANÇA
PARTICIPO DO LIVRO VINGANÇA PRATO QUE SE COME FRIO OU QUENTE LANÇAMENTO EM BREVE!
Publicado por JÔ MENDONÇA ALCOFORADO em 11/12/2010 às 17h20
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BRASIL MAIS QUE UM PAÍS UMA INSPIRAÇÃO LANÇADO NO BRASIL E SIMULTANEAMENTE EM GUADALAJARA -MÉXICO
O LIVRO É COMPOSTO DE VÁRIAS OBRAS DE AUTORES BRASILEIROS COM O APOIO DA ACADEMIA DE ARTES ARTPOP E ORGANIZAÇÃO DA ESCRITORA IZABELLE VALLADARES NA JORNADA CULTURAL EM 04 DE DEZEMBRO CONSTA UM CONTO DE MINHA AUTORIA.
PARAIBA, AS BELEZAS DE UM CANTINHO DO BRASIL - JÔ MENDONÇA Morgana tinha vinte anos, baiana, muito bonita, cheia de vida, alta, olhos pretos bem vivos, grandes e repuxados, nariz achatado e boca bem desenhada por lábios grossos. Sorriso encantador que apareciam dentes brancos e perfeitos. Sua pele negra cintilante cobria o corpo magro e bem feito e seu cabelo preso por tranças lhe dava um ar sensual e exótico. Adorava viajar. Seu sonho era conhecer o Brasil. Estava de férias e verão no Brasil tinha belezas mil. Foi a agencia de viagem e decidiu um tour pelo nordeste em grupo. Comprou a passagem e entusiasmada e feliz por viajar por cidades do nordeste. Vivia bem financeiramente, filha única, e vontades satisfeitas. O avião pousou em solo Paraibano às 05h10m numa sexta feira, dia de muito sol. Hospedou-se com o grupo no hotel Tambaú situado dentro d água banhado pelas águas do mar da Praia de Tambaú. O guia avisou que às 08h00m sairiam ao passeio. O tour pela orla marítima de João Pessoa apresentava as praias de Tambaú, Manaíra, Bessa e camboinha, com o mar verde, belos coqueiros e areia branca cobertas de vegetação rasteira. Tomou banho de mar, água de coco e experimentou comidas típicas da região. Após o almoço o tour seguiu rumo ao Litoral Sul. Diferente de todas as praias de João Pessoa, o Litoral Sul da Paraíba tinha praias com falésias coloridas, rios e lagoas. Praias com ondas, boas para surf e praias de águas calmas. O passeio de buggy as praias de acesso mais difícil, dava para ver a orla repleta de coqueiros, altas falésias, muito mar e areia branca. O litoral sul tinha praias paradisíacas pertencente a dois municípios da Paraíba: Conde e Pitimbu. A grande vantagem da Paraíba, em relação aos outros Estados do Nordeste era a curta distância entre as praias e a capital de João Pessoa. Uma estrada curta levou-a a praia do Amor com falésias, mar calmo, famosa pela pedra furada formada pelas ondas do mar. Tirando fotos foi passeando pela praia de Jacumã rodeada por vilas de pescadores, barquinhos, jangadas, casas de veraneio, comércio e praia de Carapibus, tranqüila e sofisticada com falésias, recifes, corais, piscinas naturais, ondas fracas, rios e lagoas de água doce, casas e pousadas acolhedoras. Chegando a praia de Tabatinga o mar era agitado, com piscinas naturais, recifes e corais. O encontro do rio com o mar deixava-a mais agradável. Seguiu no buggy à praia de Coqueirinho, a estrada de acesso íngreme, de terra com erosão, era uma das mais bonitas com muitos coqueiros na areia da praia, falésias e canyons coloridos, mergulho para visualização de corais e fontes de água doce cristalina com pontos para surf e ondas fortes. Parou no mirante Dedo de Deus com vista deslumbrante e enfim, Tambaba, a praia mais famosa da PB, por ser a primeira praia de nudismo oficial no Nordeste e a segunda no Brasil, desde 1989. Do alto da falésia admirou a vista. Protegida por rochas espaçava 200m das piscinas naturais cercadas por rochas. Uma escada sobre as rochas dava na área restrita aos naturistas, proibido filmar e fotografar. Seguranças controlavam a visitação. Era a visão do paraíso! No verão a praia era invadida por naturistas de todo o mundo. O guia informou que depois do conde tinha a praia de Pitimbu, que foi habitada pelos índios tabajaras e potiguares, que além da caça e da pesca, faziam a extração do pau-brasil, abundante na região, o qual era trocado por comida com os franceses, conhecida como Porto dos Franceses. Morgana entrou com o grupo despido. Por trás dos rochedos linda praia. Estava maravilhada com a Paraíba. O chapéu de praia de cor bege contrastava com a sua pele negra deixando a mostra um corpo escultural. O vento soprava os seus cabelos acariciando e refrescando o calor do seu corpo. Distanciou-se do grupo e foi até ao mar deslumbrada com a paisagem paradisíaca. O mar azul, estonteante e ondas espumantes que iam e vinham batendo nas rochas de pedras em furta cor, fazendo caminhos, beijava os seus pés. A água morna e salgada deixava o cheiro da maresia. Morgana sentia a maciez da areia massageando a planta dos seus pés. Sentiu uma sensação de êxtase e não resistindo o céu azul intenso, o sol que brilhava reluzente, o vento que soprava e cantava em seus ouvidos como uma música, assoviando suavemente e a areia que seduzia o seu corpo, rendeu-se aos encantos e deitou-se se na areia banhando-se nas águas daquele oceano atlântico que atrevido acariciava o seu corpo nu exposto, sem pudor e sem pedir licença. De olhos fechados extasiada e embriagada pela natureza sentia um prazer supremo. De repente alguém cortou o encantamento. Escutou uma voz grave e viril que dizia: Você é Afrodite? A Deusa da beleza e do amor? Só pode ser! Você é linda! Desculpe-me o atrevimento, observava de longe e não me contive. Quero dizer que meu coração está flechado pelo cupido. Não me leve a mal, não costumo ser tão arrebatador, mais não resisti aos seus encantos. Morgana escutou a declaração surpresa e abriu os olhos quase desmaiou sentindo uma pontada no coração e a sensação que seu corpo estava em chamas. O rosto rubro, não se via, e agradeçeu ser negra. Viu que o homem era bonito, alvo, rosto másculo, olhos azuis violeta, nariz afilado, boca bem feita e cabelos loiros. Controlou suas emoções e sorrindo sem jeito, respondeu: Aceito suas desculpas se forem verdadeiras. Morgana independente, não queria mostrar medo e insegurança. O homem abriu um largo sorriso sedutor e relaxado disse: - Meu nome é Apolo, posso sentar? Morgana discreta, olhou o corpo definido e musculoso parecia esculpido a mão de braços cruzado nu diante dela lhe causando mil sensações perturbadoras. A magia do amor estava no ar. Seu coração batia forte e como um imã queria a presença dele. Pronto, o amor chegou para Morgana. O universo e os deuses conspiravam aquele encontro numa praia paradisíaca, uma linda história de amor. Na mitologia a Deusa da beleza e do amor nasceu da espuma do mar, provida de todos os encantos. Dentro de uma concha de madrepérola tinha sido gerada pelas espumas. Quando foi vista por Apolo, Morgana estava no meio de ondas espumantes do mar. A deusa da beleza e do amor se chamava Afrodite para os gregos e Vênus para os romanos. O Cupido, conhecido como Amor era o Deus equivalente em Roma andava com seu arco pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. E esses deuses Afrodite ou Vênus e Cupido estavam presentes naquele lugar onde a natureza e o cosmo se unia fazendo o enlace de dois corações que ansiavam por amor. Apolo vinha pela segunda vez a João Pessoa e convidou-a a passear pela praia. Conversaram alegremente e o sol se pondo era a hora de ir embora. Despediu-se de Apolo ficando marcado para juntos saírem à noite. Mais tarde Apolo chegou ao hotel. Seus olhos brilharam ao ver Morgana num vestido verde esmeralda decotado deixando a mostra um par de lindos seios. Os sapatos e a bolsa da cor do vestido, maquiagem discreta e batom dourado nos lábios. Estava deslumbrante! Apolo muito elegante trajava conjunto azul escuro. Juntos foram jantar no restaurante Pontal do Cabo Branco com uma vista panorâmica da orla marítima de João Pessoa, próximo ao ponto mais oriental das Américas onde ficava o Farol do Cabo Branco. O jantar foi regado a vinho e aconchegado de olhares embevecidos, de um casal apaixonado. Estavam em sintonia e foram divertir-se numa boate. Entre muitos beijos e abraços Apolo que era cineasta, disse:Você me inspirou um filme! Que tal, A Beleza Negra e o Amor da Mulher Brasileira? Morgana sorriu e Apolo pensou que ela era personagem perfeita para sua filmagem em várias cidades do Brasil. Morgana aceitou, seduzida por Apolo e os dias em João Pessoa foram maravilhosos. Foram juntos no tour a Natal, Alagoas, Recife, Fortaleza e Aracajú. O amor que sentiam resultou em um filme. Apolo era um caçador de personagens, tinha laçado sua presa. Encontrou o amor e sua musa inspiradora na cidade de João Pessoa na Paraíba, um dos recantos bonitos do Brasil e viva o amor! Publicado por JÔ MENDONÇA ALCOFORADO em 11/12/2010 às 17h04
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